Diferente do que se imagina, a maioria das mulheres possui sim fantasias sexuais e falam abertamente sobre elas. 80% das entrevistadas revelaram que conversam sobre desejos picantes e fetiches, não apenas com amigas, mas também com seus parceiros.
Para desmistificar e esclarecer o novo conceito das brasileiras em relação à sexualidade moderna, a Hibou traz dados antes pouco explorados de como se transformou o comportamento das mulheres em relação às suas fantasias sexuais. "Hoje a mulher sabe mostrar o que quer a seu parceiro, seja como dominadora ou submissa na cama. Isso ficou muito claro para nós durante a pesquisa", diz Ligia Mello, sócia da Hibou.
50 Tons de Cinza
Todas as entrevistadas foram unânimes em concordar quando questionadas se já tinham ouvido falar sobre a série de livros "50 Tons de Cinza", e afirmaram ter suas próprias fantasias sexuais, desmistificando que isso é coisa de homem.
Durante a pesquisa, 87% das entrevistadas assumiram abertamente consumir produtos eróticos ou pornográficos como livros, filmes e revistas, o que deixa para trás a ideia de que o mercado cultural sexual estava restrito apenas aos homens.
Apesar da facilidade no acesso à informação on-line sobre todos os assuntos, apenas 57% das entrevistadas revelaram curiosidade na busca de conteúdo na internet sobre fantasias sexuais. "As entrevistadas preferem falar com outras pessoas do que buscar a informação sozinha", conta Ligia Mello.
Munição para traição
O assunto é polêmico. Dentre todas as questões abordadas pela pesquisa a traição foi a única que dividiu quase que igualmente as entrevistadas. Ao serem questionadas sobre o quesito traição x fantasias não realizadas, 52% das mulheres afirmaram que uma fantasia sexual frustrada ou uma sequência delas pode levar sim a uma traição; 48% não associaram a frustração sexual à traição.
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