
O naufrágio que deixou três vítimas no Rio Uruguai, em Porto Xavier, na Região Noroeste do Rio Grande do Sul, serve de alerta para os cuidados que devem ser tomados antes de embarcar nesse tipo de passeio. José Juarez Castro Marques é um dos sobreviventes do acidente que ocorreu há uma semana e contou ao Teledomingo os momentos de tensão vividos na embarcação (veja o vídeo ao lado).
Juarez estava com a esposa e duas filhas. A família dele se salvou, mas outros três passageiros morreram. “Não existe volta para essas vidas, mas nós vamos nos conscientizar e fazer a coisa certa. Foi um acidente, mas poderiam ter sido tomadas providências diferentes para ter evitado isso. Tem que se conscientizar que são os meios de segurança que podem salvar uma vida. Tu só vê isso quando se passa contigo”, afirma o sobrevivente.
Juarez recorda do momento em que a tempestade começou. “Começou a se armar um temporal para o lado da Argentina e nós pensamos que ia dar tempo de voltar. Quando eu vi, o vento veio por trás e começou a bater. A mulher do Sidney (piloto) disse para ele parar, mas quando ele diminuiu, já querendo embicar para o porto, veio a onda e encheu o bico do barco”
Os sobreviventes dizem que a embarcação que naufragou no Rio Uruguai tinha coletes salva-vidas para todos os passageiros, mas a legislação não obriga que as pessoas dentro de um barco estejam usando o equipamento. Quando o naufrágio aconteceu, apenas uma criança estava de colete. “Ele (Sidney) gritou ‘coloquem os coletes, por favor, não quero que ninguém morra, coloquem os coletes’, mas daí já deu todo aquele pânico”, explica
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