Segundo informações do sargento Reinaldo Santos, do 5º Batalhão da PM, um dos suspeitos estava encapuzado. "Ele saltou da moto e foi de encontro à vítima. Chegou perto e efetuou os disparos", relatou o policial. "Fizemos buscas em toda a região, mas não encontramos os criminosos", acrescentou.
O sargento disse ao G1 que Guilherme estava acompanhado de um grupo de amigos da academia Pitbull Brothers, onde treinava. "Ele ainda foi socorrido pelo Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) e levado para o Pronto-Socorro Clóvis Sarinho", acrescentou.
Segundo informações do serviço de assistência social do Hospital Walfredo Gurgel, ele foi operado durante a madrugada mas não resistiu aos ferimentos e morreu por volta das 4h desta quarta-feira (12).
Luiz de França
De acordo com o delegado Sílvio Fernando, a polícia trabalha com duas hipóteses. Uma delas é de crime passional. “Podemos estar diante de um crime passional. Temos informações de que o lutador teria se envolvido com a namorada do tenente. Ela ainda será ouvida”, afirmou. A outra suspeita da Polícia Civil é que um desentendimento entre o PM e o lutador de MMA possa ter motivado o crime. A defesa do tenente Iranildo Félix confirma que os dois se desentenderam, mas alega que o caso não foi grave. "Houve um desentendimento, mas nada muito grave. Não houve discussão mais pesada, nem agressão física", explica a advogada Juliana Melo.
Ainda segundo Juliana Melo, o tenente acredita que foi apontado como suspeito do crime devido ao desentendimento na academia e pelo fato de ser policial. "Os dois não tiveram mais nenhum tipo de contato após esse desentendimento. O oficial inclusive bloqueou a vítima nas redes sociais para não ter mais contato", afirma a advogada.
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