REPORTAGEM LUIS MELO

sexta-feira, 28 de março de 2014

Abertura de nova Comissão Processante contra o prefeito Johnny Lehmann pode acontecer:


O prefeito de Rolândia, Johnny Lehmann (PTB), pode ser alvo de nova Comissão Processante (CP) da Câmara Municipal a partir da próxima segunda-feira (31). Contra ele foram apontadas irregularidades nopagamento de horas extras a funcionários da Secretaria de Saúde. 

De acordo com o responsável pelo pedido de abertura da CP, o professor André Nogaroto, Comissão Especial de Inquérito (CEI) concluída no final do ano passado pelo Legislativo apurou denúncias contra a gestão da Saúde no município. O reclamante alega que servidores de unidades de saúde de Rolândia ganharam horas extras em 2012 enquanto faziam campanha a favor de Lehmann, então candidato à reeleição. "Pelo menos seis funcionários passaram o cartão e, no mesmo horário em que deveriam estar trabalhando, apareceram em passeatas e eventos de campanha do prefeito. Temos imagens de seis, inclusive portando bandeiras, mas a denúncia envolve dez servidores nesta situação. Os relatórios disto foram levantados pela CEI", argumenta. 

Segundo Nogaroto, até mesmo funcionários que cumpriam funções administrativas, semnecessidade de atender o público e com expediente pré-estabelecido, fizeram horas extras não compatíveis com seus cargos e apareceram em eventos eleitorais. Enfermeiros também são listados entre os servidores nesta situação. 

Procurado pela reportagem do Bonde, Lehamnn afirmou não ter conhecimento do pedido de abertura da CP. "Não fui notificado oficialmente, preciso ver do que se trata, mas não é nenhuma novidade", disse. 

A CP será votada na próxima segunda-feira, durante sessão ordinária da Câmara Municipal de Rolândia. Se aprovada, pode terminar com um pedido de cassação do mandato de Johnny Lehmann. 

No ano passado, o prefeito foi alvo de CP por irregularidades no Hospital São Rafael, o principal da cidade. Ele era acusado de manter convênio de aproximadamente R$ 30 milhões sem cobrar o devido atendimento médico à população. O processo, no entanto, não foi adiante e terminou sendo arquivado pelo Legislativo.
(fonte bonde)


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